O estilo atômico é um marco na história das HQ´s franco-belgas
Seja por proximidade histórica, geográfica ou cultural, muitas vezes um estilo espontâneo de uma forma de arte ganha forma, mesmo que de maneira abstrata, e angaria seguidores. O estilo atômico é um dos mais interessantes exemplos de como uma ideia pode tomar forma aplicável sem ser de fato um conjunto observável de características pré-determinadas.
(Confira também nosso vídeo sobre a publicação nipônica Garo e também nosso podcast sobre a influência da Era Atômica nas HQ’s)
Isso porque, entre os artistas que compõem o movimento, existe uma enorme variação de traços e temas abordados, embora eles possam ser reduzidos a uma fonte e uma ideia em comum. Nesse caso, a fonte é Joseph Gillain, também conhecido como Jijé. O artista foi um dos responsáveis por oferecer novas perspectivas ao estilo já consolidado da linha clara de Hergé, reunindo artistas que o ajudaram na empreitada que, posteriormente, ficou conhecida como Escola de Marcinelle.
O estilo atômico se estende pela segunda metade do século XX, transformando-se conforme o conceito de futurismo ganha nuances dependendo das expectativas, do zeitgeist que o cercava. Por isso, na virada dos anos 1970-80, ele ganha uma segunda onda – e um nome – que o consolida como uma ideia identificável através de um dos seus maiores entusiastas: Joost Swarte.
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