Sem diálogos, Primal é uma aula de narrativa
O nome Genndy Tartakovsky já é celebrado pelos fãs de animação. São tantos triunfos na carreira do artista que fica difícil imaginar trabalhos mais novos surpreendendo o público. Primal, série do Adult Swim iniciada em 2019, conseguiu esse feito, trabalhando sem diálogos ao investir na condução narrativa e interação entre os personagens. Aliás, fica mais impressionante ao percebermos que estamos falando de um homem das cavernas e seu relacionamento com os animais de uma fauna onde os roteiros permitem liberdades fantásticas.
Acompanhando a jornada de personagens unidos por acontecimentos similares, um humano e um dinossauro fêmea se juntam e enfrentam os perigos deste mundo pré-histórico. Designados como Spear (Lança) e Fang (Presa) apenas nos créditos, eles tem como objetivo puramente instintivo apenas sobreviver neste contexto, mas um traço especial que faz diferença em Spear é a empatia, que já se mostra logo no primeiro episódio. São dez na primeira temporada, explorando sempre os perigos deste mundo através de cenas de violência bastante gráfica, mas nunca gratuita.
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