Uma mistura ficção-científica distópica e horror no livro Eu Sou a Lenda
Se tivéssemos que definir o livro Eu Sou a Lenda, do norte-americano Richard Matheson, em apenas uma palavra, talvez atemporal fizesse mais justiça a essa obra. Lançada em 1954 e ambientada no que o autor imaginou ser o catastrófico ano de 1976, o livro consegue fazer o leitor refletir sobre o mundo à sua volta, ainda mais em tempos sombrios como os atuais.
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Solidão, loucura e sanidade estão entre os principais temas abordados. E todos eles se encontram na figura do protagonista, Robert Neville, o único humano sobrevivente a uma praga que transformou os moradores deste nosso planeta em vampiros. Condenado a vagar apenas durante o dia, quando as tais bestas estão dormindo, ele ainda precisa lidar com noites insones onde escuta a voz de antigos conhecidos e também de estranhos lhe chamando. Uma vida nada fácil, ainda mais porque Neville passa longe de ser a figura heroica que um escritor sem a habilidade de Matheson poderia torná-lo.
Adaptado várias vezes para o cinema, incluindo uma versão protagonizada por Vincent Price, Eu Sou a Lenda segue a linha de outras obras que permitem muitas interpretações e uma nova experiência a cada leitura. Se o prezado leitor continuar o mesmo depois de chegar a última página do livro, que nos presenteia com um dos mais incríveis finais da literatura fantástica, fica a sugestão para voltar ao começo e mergulhar com mais força na história.
Como dito na resenha aqui no Formiga, “Estava em sintonia com as preocupações da época, que tinham mais a ver com ciência do que sobrenatural. O prolífico autor destacou-se bastante neste segmento literário, além de escrever bastante para a TV, colaborando muito no Além da Imaginação original e em um episódio da Série Clássica de Star Trek, entre vários outros trabalhos. É oportuno lembrar também de seu roteiro para um telefilme de 1971, que mostrou o quão promissor era um jovem diretor chamado Steven Spielberg: Encurralado(Duel).”
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