A Austrália como cenário de decadência em Pelos Caminhos do Inferno
Ted Kotcheff não é um diretor tão conhecido, mas tem um filme em sua carreira cuja fama excedeu em muito as expectativas. O primeiro Rambo, de 1982, é um atestado de sua capacidade como cineasta, em um filme que colocou em primeiro plano a psicologia de seu protagonista e rendeu ao Cinema uma franquia de sucesso. Porém, uma obra específica sua, de uma década antes, vai muito além neste campo. Perdido durante muito tempo, Pelos Caminhos do Inferno (Wake in Fright) só pôde ser restaurado por volta dos anos 2000 e agora completa 50 anos.
Além de dirigir, ele co-roteirizou esta obra adaptada do livro de Kenneth Cook, sobre um professor na Austrália que tenta sair da pequena cidade onde trabalha, em direção a Sydney. O problema é que, no meio do caminho, ele para em outra cidade que acaba tragando-o em uma espiral descendente de bebedeiras e violência, influenciado pelas pessoas que conhece nesta jornada. Um filme, sem dúvida, perturbador e melancólico, com um estudo de personagem realizado com um apuro técnico notável.
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