Trama de época, um monstro, Kung Fu e muito mais em O Pacto dos Lobos
É difícil categorizar um filme como O Pacto dos Lobos (Le Pacte des Loups), produção francesa dirigida por Christophe Gans em 2001. Ambientado cerca de duas décadas antes da Revolução Francesa, o filme se vale de um evento real que aterrorizou uma pequena província no país naquela época. A lenda em torno da Besta de Gevaudan é aproveitada pelo roteiro para criar uma trama que mescla um mistério conspiratório, uma criatura monstruosa, misticismo indígena norte-americano e … artes marciais. Essa última representada na presença de Mark Dacascos (John Wick 3) no filme.
Preocupada com a tal fera, que ataca as mulheres e crianças de Gevaudan, a realeza de Paris envia o excêntrico naturalista Gregoire de Fronsac para investigar as ocorrências. ele chega acompanhado do ajudante / amigo Mani (Dacascos), que conheceu durante a guerra no Canadá. É evidente que existe algo por trás das ações do tal animal, o que os dois não demoram a deduzir. Segue-se então um filme inusitado para a cinematografia francesa, que abraça a aventura e o fantástico, mas sem descuidar de uma bela fotografia e de uma reconstituição de época eficiente.
O Pacto dos Lobos é aquele tipo de filme que quando chega aos nossos cinemas, se chega, passa quase em brancas nuvens, ficando no máximo uma semana em cartaz. Pior para quem deixa de conferir essa obra interessantíssima pela mistura de gêneros e pelo estilo, que nos faz pensar no que o diretor seria capaz com um orçamento mais generoso.
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