Muito mais do que uma aventura marítima, Moby Dick é obrigatório
Existem obras que atravessam o tempo se enfronhando cada vez mais no imaginário popular. Além disso, tornam-se tão influentes e importantes que até quem não as leu sabe do que se trata. Moby Dick, que Herman Melville trouxe ao mundo em 1851, é um destes casos. Quem nunca ouviu falar do capitão obcecado em acabar com o cachalote branco – que a maioria se refere como baleia – que lhe custou uma perna? Essa premissa e essa imagem são indeléveis na cultura geral, mas o romance vai muito além de uma simples história de de caça a um animal.
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Moby Dick foi inspirado por um relato da vida real. O baleeiro Essex teria sofrido um ataque violento de um cachalote que, surpreendentemente, revidou a agressão. O drama dos sobreviventes, à deriva por semanas, é uma história forte, narrada no excelente livro de Nathaniel Philbrick, No Coração Do Mar. Essa foi a centelha que atingiu Melville, que, no entanto, estruturou sua narrativa com uma abordagem mais psicológica e sutil, muito em sintonia com as preocupações da época. Talvez até antecipando outras indagações pertinentes.
Através da narração do marinheiro Ismael, que procura novas experiências embarcando no baleeiro Pequod, Melville conduz o leitor apresentando personagens fascinantes, a começar pelo selvagem Quequeg. A figura do Capitão Ahab, cuja ruína é sua obsessão desmedida por Moby Dick, é uma das mais icônicas da literatura mundial. Não apenas discutindo os limites de alguém que vive pelo ódio, o livro nos traz reflexões sobre a relação entre Homem e Natureza. Isso no exato momento em que a ciência florescia, comprometendo a noção de que a humanidade seria algo de especial no Universo.
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É isso! Até a semana que vem…
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