Planetes e sua visão de futuro
Lançado em 2015 no Brasil pela Panini, o mangá Planetes, de Makoto Yukimura, é um belíssimo exemplo de narrativa de Ficção Científica que abarca significados que vão muito além do desfile de tecnologia futurista. Lançado na virada para o século XXI, Planetes se passa por volta de 2070 e acompanha uma equipe de colhedores de detritos espaciais, em meio às questões complexas que compõem esse novo estágio da humanidade no espaço. É a visão desses personagens que nos guia pelos dilemas individuais e coletivos gerados por essa nova realidade, não sem descuidar de fundamentação científica, é claro, já que a proposta é ancorar a história em tecnologias possíveis e derivadas do que já existe em termos de astronáutica.
O autor é hábil ao fragmentar o todo em pequenas histórias que servem como peças, revelando um pouco de cada um e permitindo evoluções dramáticas durante esses episódios. O ponto central de Planetes é a expedição que levará uma tripulação até Júpiter, chegando tão longe pela primeira vez. Um empreendimento como esse não acontece sem consequências macro e micro, algo que Yukimura consegue desenvolver até uma conclusão bastante interessante e reflexiva.
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