O Cinema bebendo da fonte dos Quadrinhos, diretamente ou não
Em pouco mais de um século de estrada, os Quadrinhos e o Cinema andaram lado a lado, com a Sétima Arte vez por outra pegando um ou outro elemento das HQ’s. Essa troca sempre existiu, embora tenha demorado para ser assumida, por conta dos gibis serem considerados como um primo pobre do Cinema. Pura balela vinda de uma boa dose de preconceito, mas a verdade é que existe uma relação próxima entre os dois, que permite uma intersecção quando os temas são propícios. E também quando os envolvidos entendem a gramática de um e de outro, consequentemente separando o que funciona e descartando o resto.
Muitas vezes, essa intersecção é até alheia às intenções do cineasta, mas não deixa de existir por isso. A partir de um raciocínio do pensamento gráfico no Cinema, resolvemos debater sobre a utilização da linguagem das HQ’s no Cinema, o que não necessariamente inclui adaptações diretas de quadrinhos. O que nos interessa aqui é a forma de compor quadros e decupar sequências, classificando alguns diretores como profissionais quem pegam esses recursos emprestados dos Quadrinhos.
Mas é claro que algumas adaptações de Quadrinhos específicas precisam ser citadas, como Sin City, Dick Track e Scott Pilgrim, que misturaram elementos das duas mídias abertamente, ou tentaram mesmo recriar a experiência em momentos pontuais. Confira nosso bate papo sobre esse tema complexo, mas muito divertido de se investigar.
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