Com um título brasileiro genérico, Justiça Brutal é mais do que aparenta
S. Craig Zahler é um realizador peculiar no mundo do cinema atual. Apenas três títulos nos créditos de cineasta, dos quais também assinou sozinho os roteiros, mostrando a veia de um verdadeiro autor. Mostrou uma sensibilidade peculiar em Rastro de Maldade, um western com toques de terror, deixando evidente sua bagagem como romancista na esperteza dos diálogos e condução geral. Seu terceiro filme, Justiça Brutal (Dragged Across Concrete, 2018), foi mal batizado no Brasil, potencialmente afastando uma parte do público, mas é uma obra que vale muito conhecer.
Cruzando as histórias de um ex-presidiário, que volta ao crime para trazer conforto à família, e uma dupla de policiais com moral duvidosa (Mel Gibson e Vince Vaughn), Zahler cria um conto onde a perversidade moral domina o mundo por onde esses personagens transitam. O cineasta também não se furtou de tocar no vespeiro do racismo, mas trata isso com sutileza em meio à sordidez violenta da trama. O filme é longo e sua narrativa é lenta, mas envolvente e angustiante em certos momentos. De todas as formas, é um aula de realização cinematográfica, que vale a discussão neste episódio. Não perca!
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