O horror sem clichês de O Homem de Palha
Entre o fim da década de 1960 e o decorrer da seguinte, o gênero Terror viveu um ótimo momento nas telas. O Bebê de Rosemary já havia impressionado as plateias e O Exorcista trouxe ainda mais respeitabilidade ao segmento. Porém, os britânicos, que também produziam filmes desse tipo aos montes, também tiveram um momento peculiar, com a onda do Terror Folclórico, explorando e inventando em cima da História antiga da região, além do afrouxamento da censura, trazendo mais liberdade aos criadores. É nesse cenário que surge O Homem de Palha, em 1973.
Já se destacando em sua época, o filme de Robin Hardy foi ganhando um status de cult ao longo das décadas. Merecido, já que o filme subverteu inúmeros elementos previsíveis, a começar pela sua ambientação clara. A história segue um policial que viaja até uma ilha para investigar o desaparecimento de uma garota, descobrindo que o local preservou costumes pagãos que entram em choque com sua fé cristã. O Homem de Palha também conta com um inspirado Christopher Lee como o misterioso Lorde Summerisle, papel que ele mesmo apontava como o preferido de sua carreira. Enfim, um filme que desafia nossas percepções e permanece atemporal.
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