Produção neozelandesa, o filme Terra Tranquila é um exemplar diferenciado do gênero sci-fi
O que você pensa quando se fala em filmes que abordam a hecatombe nuclear? Por mais criativo que seja o prezado leitor, fica difícil fugir de grandes explosões, monstros radioativos e outras grandiosidades que fazem o público ficar de boca aberta. Mas a sensação de vazio que a destruição acarreta também pode fisgar o espectador sem que sejam precisos muitos efeitos especiais. É o caso de Terra Tranquila (The Quiet Earth), filme neozelandês dirigido por Geoff Murphy.
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Lançado em 1985, o longa tem como protagonista Zac Hobson (Bruno Lawrence), um cientista que, um belo dia, ao acordar, descobre que a humanidade desapareceu de forma misteriosa. Sua busca por outro ser humano o leva quase a loucura, ainda mais depois que acredita que o responsável pelo desaparecimento das pessoas seja um projeto de manipulação de uma fonte de energia financiada pelo governo em que ele está envolvido.
(Confira a resenha do livro Eu Sou a lenda!)
A tradicional trama de conspiração governamental, apesar de interessante, é apenas o pano de fundo de Terra Tranquila. Fugindo do padrão hollywoodiano de filmes de ficção científica, a produção explora o dilema de Zac ao se encontrar sozinho no mundo, cercado por um silêncio perturbador, lembrando o clássico Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson. Terra Tranquila está disponível em versão restaurada na caixa Clássicos Sci-Fi Vol. 6, lançada pela Versátil Home Vídeo.
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