O diretor Shawn Levy traz sua franquia Uma Noite no Museu de volta às telas após 5 anos, e o que deve ser o capítulo final para essa estória chega sem apresentar absolutamente nada de novo. Polêmicas à parte, todos lamentaram a morte de Robin Williams (que volta com o papel de Theodore Roosevelt), dono de um talento inegável, e é uma pena que ele não tenha tido a oportunidade de estrelar algo mais grandioso – ou ambicioso – em um dos últimos trabalhos de sua carreira.
Larry Daley (Ben Stiller) segue seu trabalho como vigia noturno do museu de história natural de Nova York, onde todos os objetos ganham vida ao nascer da noite devido a uma placa mágica vinda do antigo Egito. Eis que certo dia, Larry percebe que a relíquia está sofrendo um processo de degradação, fazendo com que sua magia acabe, e com que seus amigos voltem a serem apenas seres inanimados. Para evitar que isso ocorra, o vigia vai ao museu de Londres, junto com sua turma, para encontrar um antigo faraó (Ben Kingsley) e desfazer o processo.
O filme provavelmente funciona de melhor forma com seu público alvo: o infantil; mas não é por isso que as piadas devem acontecer da forma que acontecem. Sabe aquela sensação de “já vi isso antes?” É exatamente dessa forma que vem o humor da película, repetitiva e burocrática. Ainda existe uma subtrama fraquíssima, em que o personagem de Ben Stiller entra em atrito com seu filho, gerando discussões sobre as incertezas do futuro, faculdade e etc. Porém tal assunto é abordado de forma tão superficial que jamais toca profundamente o espectador.
O ponto forte da obra fica por conta de dois fatores: Os efeitos especiais (não se poderia esperar menos de uma realização que envolvesse tanto capital) e uma participação especial de Hugh Jackman que, não só rouba a cena, mas também o filme.
Uma Noite No Museu 3 – O Segredo Da Tumba, é um filme repetitivo, que se confunde com os dois primeiros da franquia, não pela “inovação” ou “originalidade”, mas sim pela constância em que abusa das mesmas situações, tornando-se um filme-clone e possuindo um tom de que veio não para entreter, mas apenas para fazer bilheteria.
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