Não custa avisar que o SPOILER corre solto! Lá vai:
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Se você leu o que foi escrito sobre o segundo número, já sabe que o que havia começado bem desanimou. Depois de um início até promissor, a sequência mostrou algumas soluções bem questionáveis e chegamos ao terceiro capítulo. Melhorou? Não muito, mas a HQ continua se sustentando mais na arte bacana e narrativa dinâmica de Andy Kubert do que em boas ideias do roteiro.
A tal Raça Superior do título, apresentada no Livro 2, começa seu reinado de terror na Terra. Não podemos negar que é uma ameaça superlativa de responsa e um problema de peso para o Homem-Morcego resolver, este, aliás, em um momento precisa de muletas, mas esquece delas quando é preciso mostrá-lo imponente. Agora, precisando deter um exército de kryptonianos loucos, quem ele vai chamar?
Entra o Superman!
Bola cantada desde o começo. Além disso, já tínhamos Lara, filha rebelde de Clark com a Mulher-Maravilha (que anda meio distante da narrativa principal), prometendo uma participação mais ativa nesta trama. Outro movimento telegrafado! Superman chega para deter os kandorianos restaurados ao tamanho normal, mas quem está agora do lado deles? Nada muito imaginativo mesmo.
Na mini-revista do mês, temos o Lanterna Verde enfrentando três kryptonianas. A arte de John Romita Jr. é prejudicada pela arte-final de Frank Miller e temos mais uma pequena narrativa que parece até menos importante do que as anteriores. Vamos aguardar as outras e ver como isso se encaixa no cenário geral.
Saldo geral da edição!
Não se pode negar que algumas cenas são bem legais, mas – como o número anterior – algumas opções de Brian Azzarello (e Frank Miller, dependendo do quanto se acredita que ele participou) são incômodas. A desculpa para a libertação dos kandorianos, ignorando todos os perigos lógicos, no número anterior ainda pesa, assim como as obviedades já citadas. Não é um sacrifício continuar acompanhando, mas o gancho do primeiro número perdeu-se.
Aguardando o próximo!