O peso de Stan Lee em nossa formação como leitores
A despedida de Stanley Martin Lieber, mundialmente conhecido como Stan Lee, não foi exatamente uma surpresa, já que este sobrevivente da Era de Ouro dos Quadrinhos já somava noventa e cinco anos. Todo mundo sabe a história de como ele teve uma ideia genial, revitalizando o gênero dos super-heróis, com a estreia do Quarteto Fantástico em 1961, ao lado do Rei Jack Kirby. A partir disso, o Universo Marvel como conhecemos foi crescendo e tomou a indústria de assalto, com abordagens até então inéditas para seres mais ou menos poderosos.
Mesmo assim, não foi uma carreira livre de polêmicas. Como já comentamos mais de uma vez, inclusive em nosso podcast sobre o livro Marvel Comics: A História Secreta, certas práticas levaram a atritos sérios e rompimentos. Sobretudo com duas estrelas da casa, o próprio Kirby e Steve Ditko, com quem Lee criou o Homem-Aranha. O discutível “Estilo Marvel” de produção até hoje é comentado e vários grandes nomes dos Quadrinhos, como Wally Wood e Bernie Krigstein, foram abertamente contra esse modelo.
Independente disso, o peso do profissional Stan Lee, estampando seu sorriso onde pudesse e colocando-se como a cara da Marvel, não pode ser desprezado de maneira alguma. Manteve-se ativo como foi possível até o fim da sua vida, o que dava uma impressão de proximidade para fãs de todas as gerações. Mesmo que fosse absolutamente dependente dos grandes desenhistas com quem trabalhou, é inegável que havia um toque seu ali que fazia a grande diferença no fim das contas. Exatamente por isso é que resolvemos comentar sobre como ele marcou nossas vidas como leitores de HQ’s de super-heróis.
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