O charme e a violência das gangues em Peaky Blinders
Gângsteres, traumas de guerra e navalhas afiadas. Este são alguns dos ingredientes que fazem da série britânica Peaky Blinders uma das mais interessantes dos últimos tempos. Produzida pela BBC (responsável por sucessos como Sherlock), o que garante muitos pontos no quesito qualidade para qualquer material, a série é ambientada no pós-Primeira Guerra e o centro de sua trama é a perigosa e ambígua família Shelby, que tem na figura de Tommy (Cillian Murphy, de Dunkirk) o seu líder.
Acompanhado dos irmãos Arthur (Paul Anderson) e John (Joe Cole), eles movimentam as apostas em corridas de cavalos na cidade de Birmingham e, como é de praxe na vida de qualquer gângsteres, tentam escapar da polícia e resolver com as próprias mãos (e navalhas!) os problemas com seus inimigos. Conhecidos como Peaky Blinders, por conta do formato de seus chapéus, os irmãos Shelby e seus aliados são o fio condutor de um retrato do submundo britânico dos anos 20, contando com uma primorosa direção de arte que não poupou pesquisa para realizar uma reconstrução de época impecável.
A série tem a assinatura de Steven Knight, que já havia mostrado seu talento com histórias envolvendo a máfia, no caso a russa, no longa Senhores do Crime, de David Cronenberg. O clima sombrio e enfumaçado das ruas de Birmingham ganha um toque moderno com a trilha sonora. Quem esperaria ouvir Nick Cave and The Bad Seeds na abertura de uma série sobre gângsteres de casacos longos e bolsos abarrotados de dinheiro de apostas? Comentamos sobre isso e muito mais que faz Peaky Blinders ser imperdível. Ah, mas SEM SPOILERS, ok? Confira!
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Por hoje é só e voltamos na próxima semana! Até lá…
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