Humor na terceira idade em O Método Kominsky
Uma sitcom que tem como enfoque o envelhecimento. Essa definição cabe muito bem a O Método Kominsky (The Kominsky Method), mas a série da Netflix é muito mais do que sugere essa breve descrição. Criada pelo veterano Chuck Lorre, responsável por The Big Bang Theory e Two And a Half Men, é a segunda parceria entre ele e a Netflix. De cara, o elenco já chama atenção e traz uma dupla protagonista de peso: Michael Douglas (que o público mais novo vai associar automaticamente a Homem-Formiga) e Alan Arkin (Despedida em Grande Estilo).
A trama acompanha Sandy Kominsky, personagem de Douglas, ator prestigiado na juventude, mas que agora toca sua vida como professor de atuação. Ao lado dele, o amigo e agente Norman Newlander (Arkin), cuja relação é repleta de discussões sobre os problemas comuns da velhice. Sim, é evidente que existe algum drama intrínseco nas situações da série, mas é um texto muito bem escrito, com diálogos ácidos e espertos, que evitam que a série descambe para o sentimentalismo barato.
Segundo o próprio Lorre, essa é sua criação mais pessoal. A primeira temporada estreou em 2018, com boa repercussão na crítica. Uma segunda já foi confirmada, o que indica que um certo paradigma do entretenimento está mudando, pois ainda é incomum encontrarmos protagonistas de idade avançada. Um ponto a favor da Netflix e contra certas visões da indústria, provando que o que realmente importa é um bom texto.
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