Apesar do baixo orçamento, Nasce um Monstro foi um marco na carreira de Larry Cohen
No começo da década de 1970, o Terror cinematográfico já havia subido um ou dois degraus em matéria de respeitabilidade. Afinal, O Bebê de Rosemary estreou em 1968 e O Exorcista chegaria cinco anos depois, mas estas produções contaram com orçamentos generosos e atores de prestígio. Em 74, no entanto, um filme B tornou-se um enorme sucesso à margem do clima geral que pairava na indústria. Nasce Um Monstro (It’s Alive) foi um enorme sucesso, garantindo a seu diretor e roteirista, Larry Cohen, um lugar de destaque no coração dos fãs do gênero.
Com apenas meio milhão de dólares, Cohen, falecido há pouco, comandou a história do casal que aguarda para muito breve o nascimento do próximo filho. O problema é que uma mutação radical dá origem a uma criatura monstruosa e feroz, que foge logo após o parto. Segue-se aí a caçada ao bebê, entremeada com os conflitos morais que os pais enfrentam e as mortes violentas causadas pelo pequeno. O título original, não gratuitamente, faz referência a Frankenstein, a versão dirigida por James Whale em 1931.
A relação entre eles está na mensagem, sobre a irresponsabilidade da ciência e suas consequências. Longe de ser sutil neste sentido, Cohen explicita a culpa da indústria farmacêutica no caso, assim como a tentativa de acobertamento promovida por ela. Nasce Um Monstro ainda traz em seu roteiro situações que são muito passíveis de empatia e identificação, o que faz o filme escapar fácil do rótulo de trash, embora o baixo orçamento seja evidente. Mesmo assim, a lenda Rick Baker em início de carreira foi responsável pelo visual do bebê, alavancando seu nome a partir dali.
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