Cormac McCarthy criou sua obra-prima com Meridiano de Sangue
Um dos autores mais queridos em Hollywood, Cormac McCarthy já viu três livros de sua autoria na tela grande. Onde Os fracos Não tem vez, A Estrada e Child of God tiveram, respectivamente, irmãos Coen, John Hillcoat e James Franco na direção, mas uma de suas obras ainda não chegou aos cinemas por um motivo peculiar. É um texto dificílimo, com altas doses de violência. Meridiano de Sangue ou O Rubor Crepuscular no Oeste (Blood Meridian or The Evening Redness in the West) é infilmável? Talvez.
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Escrito em 1985, o livro mostra um contexto de barbárie nos EUA, por volta de 1850, na fronteira entre o Texas e o México. A partir de fatos históricos e personalidades reais, como a gangue de John Joel Glanton, sancionado pelo governo para caçar escalpos de índios e pago por quantidade, McCarthy, nos mostra algo muito próximo de um inferno na terra. Acompanhamos a jornada de um protagonista sem nome, desde seu nascimento, passando pela adolescência quando se junta ao grupo de Glanton, que serve de testemunha dos horrores daquela guerra.
O autor quebra o formalismo textual e cria uma estrutura muito própria para Meridiano de Sangue. Não é simplesmente uma ideia estilosa, mas algo que serve para distinguir aquele ambiente do resto do mundo conhecido. Uma opção mais do que acertada e abre uma série de interpretações para as descrições ali contidas. Não apenas isso, Cormac McCarthy também criou uma dos personagens mais fascinantes da literatura, o juiz Holden. Sua presença e ações fazem os leitores questionarem a todo momento os propósitos, não apenas dele mesmo, mas também do próprio autor.
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