Druillet e o marco sci fi nos quadrinhos com Lone Sloane
A revolução que Philippe Druillet promoveu nos Quadrinhos franceses foi algo que reverberou até em outras mídias, como o cinema, por exemplo. Apresentando o aventureiro cósmico chamado Lone Sloane em 1966, o roteirista e ilustrador chacoalhou um mercado que encontrava-se estagnado em estilo e temática. Isso, é claro, valendo-se de uma enorme quantidade de técnicas diferentes que ele aplicou em suas HQ’s. Todas com muito sucesso, é preciso sempre salientar.
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A ficção científica psicodélica de Lone Sloane é uma experiência que desafia a mera descrição. Com aspectos fortes de Fantasia, Druillet, como vários autores de seu tempo, incluiu ali as preocupações da época envolvendo governo, religião e questionamentos prementes da psicologia que ainda são atuais. Conseguiu criar uma obra que permanece relevante hoje, mesmo com os pés fincados em um contexto contracultural reconhecível por qualquer um que o leia hoje.
Trabalho absurdamente paradigmático e conhecido pelos fãs mais dedicados, mas inédito no Brasil até pouco tempo. A editora Pipoca & Nanquim publicou o material em um álbum digno da envergadura das páginas concebidas por Druillet, compilando toda a jornada de Sloane por um universo caótico e misterioso. Uma oportunidade de ouro para os fãs do experimentalismo daquela época, como também uma forma de fazer justiça à carreira de um quadrinhista que precisa ser mais conhecido e, principalmente, ter sua obra discutida.
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