Clássico dos mangás, a influência de Lobo Solitário é incontestável
Dentro do universo dos quadrinhos japoneses, Lobo Solitário não é apenas um marco e uma referência. É uma obra que ultrapassou suas barreiras de mercado, tornando-se uma enorme influência para artistas de todo mundo. Sobretudo, um jovem Frank Miller, que abriu a cabeça do mercado norte americano para influências asiáticas e europeias. Contando a história de uma samurai traído e destituído de seu posto como executor do Shogun, o roteiro de Kazuo Koike ainda teve a brilhante sacada de colocar seu protagonista carregando seu filho pequeno, potencializando a relação dos leitores com essa trama.
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Itto Ogami, antes prestigiado pelo seu posto, tem sua esposa assassinada e foge com seu filho Daigoro, tornando-se um ronin com sua espada à venda. Sua travessia tem como objetivo reunir recursos para se vingar dos que o desgraçaram. Estreando em 1970, a série se desenrolou por 6 anos, com os desenhos de Goseki Kojima abrilhantando os roteiros de Koike. Durante esse tempo, o público japonês acompanhou a sangrenta jornada de pai e filho, até um desfecho cinematográfico.
Não apenas uma realização gráfica e narrativa de peso, com um texto altamente dramático, Lobo Solitário também chama atenção pela sua reconstituição histórica. Cada volume é uma aula de história e exibe com detalhes para leitores do mundo todo uma cultura pouco difundida. Méritos de de Kazou Koike, também historiador. Talvez o mangá de maior prestígio em todas história da arte sequencial, esse é um trabalho que interessa não aos amantes de boas histórias, mas para todos que desejem estudar a linguagem desta forma de expressão.
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