Kurt Vonnegut e o humor existencialista no livro As Sereias de Titã
Absurdo. Subversivo. Ácido. Estes talvez sejam bons adjetivos para a literatura criada pelo americano de origem alemã Kurt Vonnegut. E todos eles, e mais alguns, podem ser encontrados nas páginas de As Sereias de Titã. Segundo romance da carreira do autor, o livro caracteriza-se por uma trama não-linear, mas isto é um detalhe diante da grandeza de sua temática. Quem nunca se pôs a pensar qual a razão da existência ou porque estamos neste mundo doido. Vonnegut não é muito diferente de nós, só que colocou essas dúvidas e a nada poética resposta do existencialismo à serviço de um protagonista peculiar.
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O astronauta Winston Niles Rumfoord, acompanhado de seu inseparável cachorro, colidem com um “indifíbulo cronosinclástico”. Por conhecer parte dos acontecimentos futuros, Rumfoord tem como passatempo preferido brincar de Deus. Isso mesmo que você leu, o nosso personagem central gosta de se divertir transformando os destinos alheios. Praticamente um garoto mal-criado diante de suas dezenas de brinquedos entediantes. Porém, mais que aprontar das suas e provocar risos nos leitores por conta de sua pouca inteligência, Rumfoord é o apoio para que As Sereias de Titã faça sua crítica à pequenez do homem e ao sentido do vida.
Dos livros com centenas de páginas de Sartre ao seriado animado Rick and Morty, muitas já foram as formas que o homem buscou de tentar entender o universo e nosso propósito dentro dele. Vonnegut também deu a sua contribuição para mostrar que, no fim das contas, ninguém é especial e não há uma razão maior para estarmos nesse tal planeta Terra. E é de maneira sombria, mas sem perder a (boa) piada, que o autor tira o véu dos nossos olhos e nos faz ver que aquilo que almejamos como liberdade é o que nos mantem presos. Só por isso já merecia uma leitura, mas a nossa conversa foi muito além disso.
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