O clássico Solaris (livro e filme) e seus mistérios
O polonês Stanislaw Lem é, sem dúvida, um dos nomes mais importantes da literatura de ficção científica e sua obra mais conhecida, Solaris, ocupa lugar de destaque na estante dos fãs do gênero. Mas até mesmo quem não tem o hábito de devorar páginas de sci-fi pode encontrar na obra de Lem uma experiência inesquecível e que ganha novos significados a cada releitura.
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Publicado em 1961, Solaris quebrou o clássico conflito do encontro do homem com seres alienígenas e colocou o leitor para desvendar o “oceano” nome que não abrange o poder e o significado do mar denso que envolve o planeta Solaris. O estranho ambiente aflora todos os dilemas dos personagens, em especial do protagonista, o psicólogo Kris Kelvin, que se vê diante de dilemas do passado dentro de uma estação espacial e, mesmo estudioso da mente humana, parece não saber lidar com tantos fantasmas ao mesmo tempo.
Com tantos mistérios, Solaris parecia o tipo de história que nunca seria adaptada para a tela grande. Porém, nada parece impossível para o cineasta russo Andrei Tarkovski, que levou o romance para o cinema em 1971(veja este vídeo). O foco principal, no entanto, são as agruras que o contato com o passado causa nos personagens. Quem gosta de sci-fi e suas naves e efeitos especiais ficou decepcionado, inclusive o próprio Stanislaw Lem. Mesmo envolvido no início da produção, ele não aprovou a versão cinematográfica de seus escritos. Tarkovski não é unanimidade e aqui não seria diferente. O importante é que Solaris, o livro e o filme, rendeu um papo filosófico e divertido na medida certa.
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Solaris é uma obra passível de muitas interpretações, então é possível que você tenha visto algo que não vimos ou que esquecemos de falar. Mande para nós a sua opinião ou mesmo uma sugestão de tema para os próximos programas aí nos comentários ou pelo email [email protected].
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