Herzog propõe vários questionamentos em O Enigma de Kaspar Hauser
Como um dos cineastas mais icônicos da Sétima Arte, Werner Herzog tem inúmeras obras emblemáticas. Em O Enigma de Kaspar Hauser, de 1974, não foi diferente, partindo de um caso real famoso da Europa no século XIX, que colocou em xeque diversos conceitos de civilização e construção social. Em 1828, um rapaz foi encontrado em uma praça de Nuremberg, maltrapilho e segurando uma carta, ele repetia apenas uma simples frase. Depois, foi descoberto que Kaspar Hauser havia crescido em um calabouço, tendo contato apenas com uma pessoa que o alimentava. Uma premissa bastante fértil para um realizador no quilate de Herzog.
A partir dessa jornada peculiar, o filme se ocupa de fazer o espectador questionar os filtros que a civilização e a educação geral nos impõem enquanto inseridos em um contexto que suprime a natureza. Parece simples, mas a quantidade de reflexões abarcadas nesta narrativa ultrapassa muito sua duração de 110 minutos. Além disso, o cuidado com os aspectos técnicos também salta aos olhos, criando uma experiência visual bastante agradável e com um ritmo seguro.
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