Em 1994, Hellboy estreou na Dark Horse com a HQ Sementes da Destruição
Não se discute que a década de 1990 foi uma tragédia para a grande indústria dos Quadrinhos, mas é claro que todo contexto tem sua exceção. Na verdade, no meio de todo lixo que Marvel e DC colocavam em circulação, uma editora menor resolveu investir em material autoral e trazer nomes já consolidados na área. Assim, Frank Miller, John Byrne, Arthur Adams e Mike Mignola, entre outros, integraram o selo Legend, da Dark Horse. Era a oportunidade que Mignola precisava para sair do esquema e apresentar Hellboy ao mundo.
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Assim, em 1994, o já aclamado ilustrador, pouco experiente na escrita, contou com a ajuda do próprio John Byrne para a primeira aventura de Hellboy. Sementes da Destruição é uma história de origem, estabelecendo a pegada que dominaria as aventuras desta criatura conjurada diretamente das profundezas. No entanto, o diferencial, que o fez cair no gosto dos leitores e o afastava definitivamente de outra cria do inferno de outra editora, era sua personalidade juvenil e aventureira, criando um contraste interessante com seu cotidiano.
De lá para cá, o criador manteve um controle rígido sobre seu personagem. Mesmo após permitir que outros artistas trabalhassem no título e seus spin offs, ele nunca afastou-se e não dá sinais de que fará isso algum dia. O público fiel da HQ e a popularidade de Hellboy garantiram sua ida para o cinema em 2004, com uma continuação quatro anos depois, ambos dirigidos por Guillermo Del Toro. Desentendimentos encerraram os planos de uma trilogia, mas o personagem já retorna às telonas em um reboot, em 2019. Independente dos resultados deste novo filme, esse menino do inferno ainda tem muita lenha para queimar.
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