A indústria investindo na Ficção Científica
De tempos em tempos, certos temas são revisitados no cinema e na TV. E, recentemente, a bola da vez parece ser a boa e velha ficção científica. Com uma enorme quantidade de produções já lançadas, as propostas chegam de várias formas: adaptações, releituras, remakes, reboots, etc. Assim, estamos revendo, quase ao mesmo tempo, velhas franquias como Star Trek ganhando novas versões; velhas ideias, como Além da Imaginação, sendo reinterpretadas através de Black Mirror.
Mesmo exemplos mais improváveis, como a aposta na continuação de um clássico cult como Blade Runner, estão vindo à tona, nesse momento em que público e produtores, aparentemente, estão revisitando o sci-fi em busca de bom material criativo.
Mas, como sempre, nem tudo são flores e idílios e, por isso, nesta edição do FormigaCast nós nos fazemos as perguntas que precisam ser feitas: afinal, essas adaptações honram seu material original? As releituras estão à altura das suas primeiras versões? Os remakes e reboots oferecem algo de novo e/ou interessante? Ou tudo não passa de um grande caça-níquel pasteurizado, feito por uma indústria que, como já discutimos em outras edições do nosso podcast, está a muito tempo em crise criativa? E, mais importante de tudo: como separar o joio do trigo – o que vale e não vale a pena nessa nova leva de produções sci-fi, para o amigo ouvinte não perder seu precioso tempo com materiais que desrespeitam sua inteligência?
Curtiu a conversa? Concorda com nossas observações sobre a atual onda da Ficção Científica?
Eis um assunto complicado e até incômodo para espectadores mais exigentes. De toda forma, como tudo precisa ser posto à mesa e discutido, comente aí e deixe a gente saber o que você achou deste episódio do FormigaCast. Pode mandar um email para [email protected].
Por hoje é só e voltamos na próxima quinzena. Até lá!