Eles prometeram demais e nos frustraram…
Não tem jeito. Sempre existem filmes nas nossas jornadas cinéfilas que acabam nos decepcionando por esse ou aquele motivo, sendo, às vezes, mais uma questão de opinião do que um consenso. Mas também existem aqueles em que a grande maioria se sente enganada, reclama e xinga o filme nas redes sociais e essa impressão é refletida até na crítica especializada. Claro que aparecem alguns defensores aqui e ali, mas é certo que muitas obras não suportam o peso da expectativa criada por vários detalhes. Então, nada melhor que encerremos 2020, um ano muito atribulado, para dizer o mínimo, com esse tema.
Para essa conversa, escolhemos três filmes – poderiam ser muitos mais, porém, deixamos os super-heróis de lado – da última década, que também se encerra agora. Foram casos que geraram expectativas por motivos diferentes, mas entregaram muito pouco para justificar o barulho em torno. São eles, Os Oito Odiados, onde Quentin Tarantino requentou fórmulas e maneirismos em um filme que ainda chamou mais atenção pela realização técnica. A Múmia, com Tom Cruise, onde a Universal buscou reinaugurar sua franquia de monstros clássicos em um universo compartilhado, entregando um filme um tanto esquizofrênico. A cereja deste bolo só poderia ser um exemplar que já malhamos bastante em um podcast.
Vidro, de M. Night Shyamalan, é uma decepção por inúmeros motivos. De longe, o pior dos três, ele ainda deixou o público esperançoso pelo bacana Fragmentado, revelado no final como parte do universo de Corpo Fechado. Estava aberto o caminho para o final de uma trilogia, mas o roteiro e as soluções capengas não fazem o menor sentido. Um belo encerramento para nosso vídeo, em homenagem a esse ano maravilhoso que foi 2020.
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