Os robôs de Asimov continuam atuais
Uma coletânea de histórias de robôs, lançada no começo da década de 1950, ainda tem algo a ensinar para a sociedade do século XXI? Com certeza, pois as discussões propostas por Isaac Asimov em Eu, Robô vão muito além do âmbito científico, propondo reflexões que envolvem uma lógica abrangente e filosofia profunda. Esses questionamentos tanto nos servem para pensar nos desafios da aplicação da inteligência artificial mais autônoma no dia a dia quanto sobre nossa própria condição como seres humanos.
Os nove contos presentes no livro, ambientados no mesmo universo e com alguns personagens recorrentes, desconstroem a visão pessimista de Humanidade X Ciência. Como bom divulgador científico, Asimov não entrega respostas definitivas para seu público, deixando clara a complexidade dos assuntos ali tratados. A leitura de Eu, Robô é enriquecedora sob qualquer ótica, com cada segmento trazendo um enfoque e brilho próprio, com muito mais a dizer do que aquele filme que, muito injustamente, tem o mesmo nome do livro.
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