Discutindo o clássico Um Estranho Numa Terra Estranha
Entre os grandes nomes da Ficção Científica, é impossível esquecer de Robert A. Heinlein (Tropas Estelares). Um autor quase sempre associado a temáticas político-militaristas, mas que deixou uma obra riquíssima para ser descoberta e redescoberta, sempre valendo comentários e discussões,como todas as obras de destaque na trajetória da FC. Porém, Um Estranho Numa Terra Estranha (Stranger In A Strange Land) se destaca nesta carreira pelo seu arcabouço conceitual pouco comum quando se trata de Heinlein. A obra, não à toa, tornou-se um ícone da contracultura. Confira abaixo trechos da nossa resenha publicada:
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Este romance de ficção científica foi escrito por Robert A. Heinlein e publicado originalmente em 1961. O protagonista, Valentine Michael Smith, um humano criado no planeta Marte, posteriormente trazido à Terra, é apresentado aos nossos costumes, moral, regras e crenças. Enquanto tenta compreender tudo que constitui nossa sociedade, Smith também tenta explicar seus próprios conceitos fundamentais. Tal choque cultural gera conflitos internos e externos entre os humanos, ramificando em discussões sobre religião, morte, amor, sexo, bondade, entre outros temas que sempre possuem sua verdade absoluta – mudando constantemente de tempos em tempos.
A década de 1960 foi um verdadeiro marco para nossos costumes. O movimento da contracultura estava em seu auge, trazendo um novo tipo de mobilização, contestação social e um espírito muito mais libertário em comparação ao conservadorismo de décadas anteriores. É nesse cenário que chega ao mundo o livro de Heinlein, com um tom crítico que encaixava-se perfeitamente à época.
Confira o Formiga na Tela dedicado a Um Estranho Numa Terra Estranha. Curta o vídeo, comente e compartilhe. Inscreva-se no canal e ative o ícone do sino para ser notificado a cada atualização. Achou que faltou algo nesse nosso papo? Tem dúvidas, críticas ou sugestões? Mande um email para [email protected] e solte o verbo. Queremos saber sua opinião não apenas sobre essa pauta, mas sobre o formato do programa no geral.
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