Alguns grandes artistas desprezam super-heróis
Um movimento que existe desde a efervescência da Era de Ouro dos Quadrinhos é a resistência que alguns artistas tem em relação à figura dos super-heróis, usando como exemplo as próprias declarações de Will Eisner, que colocou uma máscara em seu Spirit apenas por pressão comercial. Na linha de montagem brutal do mercado norte-americano, ele não era o único e as transformações do cenário que culminaram no surgimento do underground exacerbaram esses sentimentos na geração seguinte. Compreensível, já que o super-herói virou um símbolo de status quo dentro de um sistema cuja juventude não aceitava.
Além de outros grandes nomes das HQ’s que endossam esse pensamento, não podemos deixar de ligar essa situação com a moda dos filmes de super-heróis, onde cineastas consagrados também expressam sua insatisfação. A declaração mais famosa, de que Marvel não é cinema, partiu de de Martin Scorsese. Obviamente, foi uma fala muito mais longa, mas é exatamente esse trecho que ficou marcado. Além dele, William Friedkin também se manifestou de forma mais discreta há alguns anos e sabemos que ele não são os únicos a torcer o nariz. Confira nossa conversa sobre esse ranço que parte de grandes artistas.
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