Da Era de Ouro até hoje, os Super-Heróis já encararam muito revisionismo
Desde que o Superman estourou para o mundo em 1938, trazendo consigo o conceito de Super-Herói, o arquétipo passou por inúmeras interpretações. Quase desaparecendo no pós-Guerra, ele voltou com força no meio da década de 1950, inaugurando a Era de Prata e reconhecendo nos anos seguintes uma verdade inconveniente. A faixa etária dos leitores crescia, logo, o teor das histórias em geral também sofria um tipo de amadurecimento. Se em meados de 1970 os Heróis não tinham como evitar tocar em problemas da vida real, cerca de dez anos depois eles seriam totalmente desconstruídos.
(Confira também uma análise de Gladiator, romance que inspirou a criação do Superman)
Com Alan Moore reformulando Marvelman (Miracleman nos EUA), uma porta foi aberta, culminando com várias interpretações sombrias dessas figuras uniformizadas. Com Watchmen, Moore foi ainda mais fundo, gerando reações diversas sobre essa abordagem. Mas de onde essas ideias brotaram? É exatamente sobre isso que nos propusemos a conversar neste episódio do podcast.
A desconstrução do Super-Herói, ao contrário do que muitos fãs podem imaginar, não foi invenção do roteirista britânico. Ela já vinha ensaiada até mesmo no humor escrachado da Mad em seus primeiros anos, além da própria Era de Ouro trazer alguns personagens que abordavam direta e sem nenhuma vergonha o próprio absurdo e ridículo, relativamente inerentes aos heróis uniformizados. Confira aí nosso papo animado e esclarecedor:
Gostou? Detestou? Quer desconstruir nossa retórica?
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Voltamos com mais uma conversa legal em quinze dias. Não perca e até lá!