Uma das HQ’s que quebraram barreiras nos anos 80, Camelot 3000 ainda vale a revisão
Um pouco antes da Invasão Britânica, a DC já mostrava uma disposição para a ousadia, apesar dos rígidos parâmetros da indústria de Quadrinhos. Camelot 3000 foi uma aposta arriscada, recompensada pelo resultado e preparando os leitores para grandes mudanças que viriam a seguir. Curiosamente, essa releitura futurista do mito Arthuriano não foi concebida por um britânico, como se esperaria. Natural de Ohio, Mike W. Barr teve a ideia ainda na década de 1970, um conceito que foi rejeitado pela própria DC de então. A Marvel se interessou, voltando atrás depois, e – finalmente – em 1982 o projeto começou a ser publicado.
No ano 3000, o Rei Arthur desperta durante uma invasão alienígena, confirmando a profecia de que ele retornaria no momento em que a Inglaterra mais precisasse. Esse pano de fundo serviu para criar uma narrativa que contou com uma série de tópicos à frente de seu tempo, trazendo representatividade étnica, personagens femininas fortes e até conteúdo transgênero. Valorizando esse texto, a arte espetacular de Brian Bolland, este sim britânico, fez sua parte para tornar a HQ um clássico. Por tudo isso, tanto tempo depois ainda vale comentar esse trabalho que envelheceu muito bem.
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