R. L. Stine, de Goosebumps, reconta a origem do Homem-Coisa
As grandes editoras de quadrinhos dos EUA se permitem um mínimo de ousadia ou risco com os personagens menores. A Marvel contratou o escritor R. L. Stine, autor da bem sucedida série de terror infanto-juvenil Goosebumps, como roteirista de uma minissérie do monstruoso Homem-Coisa (Man-Thing), cujo surgimento é quase simultâneo ao Monstro do Pântano (Swamp Thing) da DC. As similaridades são evidentes, mas vamos lembrar que as HQ’s de terror eram muito populares lá pelo início da década de 1970, portanto, descartemos as hipóteses de plágio de ambas as partes.
(Falando em monstros, veja o trailer retrô de Monsters Unleashed, grande evento da Marvel para esse ano, e as capas especiais de Francesco Francavilla)
(No final da postagem, veja um vídeo onde Tyler Crook mostra o processo de criação da capa acima)
Originalmente um personagem mudo e irracional, dotado de capacidades empáticas e um toque que queima pessoas sentindo medo. Agora, Stine está mexendo em alguns conceitos básicos, dando uma voz ao monstro e uma chance de recuperar sua vida como Ted Sallis, o cientista que ele era antes de transformar-se. A oportunidade tem um porém, evidententemente. “Um misterioso perigo ancestral ameaça a realidade e o Homem-coisa terá que escolher entre sua nova vida e o lugar que ele um dia chamou de lar”
A Marvel liberou algumas páginas de Man Thing #1, que estreia nos EUA em março, recontando a origem. A arte é de German Peralta, com os tradicionais convidados para as capas alternativas. Fora esses detalhes acima, algumas coisas se mantém. Esta versão do Homem-Coisa ainda é resultado da experiência do bioquímico Ted Sallis em recriar a fórmula do Super Soldado, que transformou Steve Rogers em Capitão América. Perseguido por terroristas, ele injetou a fórmula em si mesmo antes de afundar no pântano. As páginas a seguir mostram o que aconteceu depois.
Confira!