Warrior, série da Cinemax, aproveita conceitos desenvolvido por Bruce Lee!
Sabe aquela série de meados de 1970, chamada Kung Fu, que trazia David Carradine no papel principal? Bem, você já deve saber que foi uma ideia criada por Bruce Lee, que acabou descartado como protagonista, ironicamente, por ser oriental. Eis que, em pleno 2019, o canal Cinemax resolve investir neste material, trazendo o prestigiado Jonathan Tropper para dar forma aos conceitos que o Pequeno Dragão deixou. O resultado é Warrior, que já terminou sua primeira temporada e, com toda certeza, é um seriado que não decepciona os fãs de histórias de época, máfia e, claro, kung fu.
(Confira nosso podcast sobre As Artes Marciais na Cultura Pop)
Mostrando o cenário tenso de Chinatown em 1878, quando chineses chegavam aos montes em San Francisco e eram discriminados e agredidos – até mesmo por outra minoria, os irlandeses -, Warrior apresenta o protagonista Ah Sahm (Andrew Koji). Exímio lutador e recém chegado, ele atravessou o oceano por um motivo muito especial, envolvendo a busca por uma mulher. O problema é que nada é tão simples neste contexto, o que ele vai perceber já em seus primeiros dias nos EUA.
A série cativa pela sua bela reconstituição histórica, como também por todas as intrigas políticas e sociais que cercam o local, sem apoiar-se unicamente nas lutas. São vários núcleos de personagens que se entrelaçam neste caldeirão e garantem o bom ritmo da história, até o fim da temporada de dez episódios. O própria estrutura geral já é muito bem pensada, apresentando todos os personagens importantes logo no piloto, desenvolvendo-os sem pressa ao longo dos episódios seguintes.
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