O clássico Vinte Mil Léguas Submarinas ainda vale a discussão
Mesmo depois de atravessado um século de seu lançamento, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) é o tipo de obra que não teve suas qualidades diminuídas pelo tempo. Escrito por um dos grandes pioneiros da ficção científica e da literatura fantástica no geral, Júlio Verne, estreou em forma de uma série no periódico Magasin d’Éducation et de Récréation, de Março de 1869 a Junho de 1870. Uma edição ilustrada saiu em novembro de 1871, com 111 ilustrações por Alphonse de Neuville e Édouard Riou. O alcance é tamanho que ele é conhecido até por quem nunca o leu.
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Apresentando o submarino Náutilus, engenho concebido pelo autor, veículo comandado pelo seu próprio criador, o Capitão Nemo, a histórias traz preocupações que vão além, do prodígio científico. Claro que as questões da ciência da época estão ali, como a importância da eletricidade (como comentado no podcast sobre Frankenstein), mas são elementos que se mesclam com o fator humano. O Náutilus funciona como uma sociedade à parte, composta por pessoas que renegaram a humanidade de alguma forma.
(Confira também nosso vídeo sobre a proto ficção científica!)
Não apenas isso, Vinte Mil Léguas Submarinas também representa uma transição importante que aconteceu fora do mundo das letras. O mundo ia aos poucos deixando de lado superstições para abraçar um pensamento mais lógico e analítico. O livro evoca essa passagem, com os ataques promovidos pela embarcação do Capitão Nemo, em um primeiro momento, atribuídos a um monstro marinho. O professor Aronnax e seu grupo procuram a fera, descobrindo tratar-se de um construto do homem.
Com várias adaptações para o cinema, Vinte Mil Léguas Submarinas ainda rende e batemos um papo sobre o clássico neste Formiga na Tela. Confira, curta o vídeo, comente e compartilhe. Se ainda não acompanha nosso trabalho, inscreva-se no canal. Criticas, sugestões e outros assuntos, escreva para [email protected].
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