A estreia de Nicolas Winding Refn no mundo dos seriados com Too Old To Die Young
Para o cinéfilo mais antenado, o nome Nicolas Winding Refn chama atenção. Mesmo os que não apreciam tanto seu trabalho concordam que ele tem um talento insuspeito para criar visuais hipnotizantes, sempre investindo em uma fotografia e um colorido bem característicos. Depois de Demônio de Neon, o cineasta dinamarquês anunciou um projeto que deixou os fãs em alta expectativa. Com o roteirista de HQ’s Ed Brubaker, desenvolveu Too Old To Die Young , aqui ganhando o título de Muito Velho Para Morrer Jovem, para o serviço de streaming Amazon Prime.
A combinação era inusitada e altamente promissora. Podemos tentar resumir a trama da seguinte forma: Martin Jones (Miles Teller) é um policial que atua como capanga fora do serviço, cuja trajetória é afetada pela transição de poder em um cartel mexicano. Pronto, isso serve como sinopse, mas a trama é MUITO mais complexa do que isso, provocando o espectador a refletir sobre o que acabou de ver após cada episódio.
Too Old To Die Young não é uma obra que agrada a todos e seus realizadores sabem disso. O final da temporada, que a Amazon já declarou que não volta, pois foi pensada para terminar exatamente ali, certamente deixou e deixará algumas pessoas frustradas, mas, novamente, é preciso salientar que existe outra parcela do público que está na via diametralmente oposta. No mínimo, como obra de arte, a série de Refn e Brubaker cumpre a função de não deixar ninguém indiferente e provocar discussões.
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