Brian Aldiss e o conto quase adaptado por Kubrick
Super Brinquedos Duram o Verão Todo foi escrito em 1969 por um dos grandes nomes da Ficção Científica, mais especificamente ligado à New Wave britânica. Brian Aldiss concebeu a história de um robô que simula a aparência e o comportamento de uma criança, tratado como um produto dentro de uma sociedade distópica que permite excessos de todos os tipos para os mais abastados. O pequeno David, apesar de sua condição artificial, traz características que o conectam conosco, já que ele é propriedade do casal Henry e Monica Swinton, que não tem a permissão oficial para filhos biológicos. Neste cenário, temos uma história de um filho que busca o amor de sua mãe emocionalmente distante.
Esse conto chamou atenção de Stanley Kubrick, que trabalhou meses para adaptá-lo ao cinema, desistindo depois por vários motivos. Em 2001, Steven Spielberg fez o filme, mais ou menos no momento em que Aldiss fechava uma trilogia com duas continuações; Super brinquedos Quando Chega o Inverno e Super brinquedos em Outras Estações. Oportuno comparar esses trabalhos literários com o resultado nas telas, mas – independente disso – o trabalho de Aldiss tem inúmeras camadas que merecem sua revisão tanto tempo depois e justificam a discussão sobre ele neste episódio.
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