Falecido aos 80 anos, Richard Corben sempre será uma referência
O ano de 2020 também foi marcado pela perda do grande Richard Corben. Artista de renome nos Quadrinhos e na ilustração, com passagens pela animação, Corben se notabilizou por um estilo muito característico, destacando-o de seus colegas de várias gerações e até hoje mantendo-se único no desenvolvimento de personagens estranhos e monstruosidades diversas. Não por acaso, além de um tipo de arte que serve muito bem à Fantasia, ele cravou seu nome em outro gênero, o Terror.
Nascido em 1940, o norte-americano Richard Corben consumiu as clássicas HQ’s da lendária EC Comics durante sua adolescência, enquanto refinava seu repertório como fã e juntava referências para sua carreira como artista. Trabalhou como animador, paralelo com a prática do fisiculturismo, mas nada mais natural que tenha chegado na Warren, editora que se notabilizou pelos Quadrinhos de Terror em preto e branco, com um time invejável de artistas, ocupando algo do espaço deixado pela EC. A partir daí, foi consolidando seu nome como criador de aberrações e grande conhecedor de anatomia, pavimentando o caminho para os europeus o descobrissem.
E assim foi, quando os franceses da Metal Hurlant se encantaram com seu trabalho. Corben foi um dos principais nomes envolvidos na versão estadunidense da publicação, a Heavy Metal. Já era a década de 1970, onde o experimentalismo e a ruptura de regras dominava. Nos anos seguintes, Corben trabalhou muito, adaptando Robert E. Howard, Poe e Lovecraft, mantendo-se ativo como poucos do ramos. Por isso, e muito mais, ele merece nossa homenagem aqui.
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