Quando as experiências pessoais dão origem a Quadrinhos
Autobiografia é um gênero em si? Alguns podem dizer que sim e outros vão discordar, mas adicionando mais substância à discussão, e se a plataforma em questão for HQ? Aliás, existem tantos Quadrinhos com essa proposta para justificar uma pauta do podcast? Se essa foi sua dúvida, este episódio vai acabar com ela, já que o papo rolou em torno dos primeiros esforços da Nona Arte em torno desta intenção, variando nas abordagens, que sempre transitaram entre o humorístico e o dramático.
Pois bem, a conversa passou por um primeiro registro em Lisboa, ainda no século XIX. Se o movimento underground norte-americano, das décadas de 1960 e 70, foi umas das coisas em que você pensou, Harvey Pekar e Robert Crumb também marcaram presença, mas é evidente que não poderíamos esquecer das contribuições vindas do Japão, que começam bem nos primórdios dos mangás e ganham muita força nas décadas seguintes à reconstrução do país no pós-guerra. O próprio registro jornalístico, no caso de Joe Sacco, que se coloca como personagem de seu Quadrinho, também entrou na discussão.
(Confira aqui a lista de filmes Sci Fi enviada por um ouvinte, citada na leitura de emails)
O século XXI trouxe uma nova leva de artistas interessados na autobiografia, como Marjane Satrapi, com Persepolis, e Craig Thompson, com Retalhos. Essa nova onda alarga os limites da discussão e coloca em questão a validade de outros esforços neste campo. Tudo isso foi discutido, além das nossas reflexões e preferências no campo das HQ’s autobiográficas.
Gostou? Faltou comentar alguma obra?
Tem algum detalhe ou qualquer outra coisa que você mencionaria e esquecemos? Alguma coisa fundamental ficou de fora? Quer discordar de forma veemente e furiosa? Fique à vontade para nos dizer. Conte para nós o que achou deste programa e do formato geral dos nossos podcasts, pois queremos muito saber. Mande sua opinião sobre esse episódio ou mesmo uma sugestão de tema para os próximos programas aí nos comentários ou pelo email [email protected].
Voltamos com mais uma conversa legal em quinze dias. Não perca e até lá!