Como o Pessimismo Cósmico mudou o gênero do Terror?
Com a obra de H. P. Lovecraft desfrutando de popularidade hoje em dia, é mais do que pertinente comentar as ideias do Pessimismo Cósmico, vertentes filosóficas que mudaram paradigmas no século XX, influenciando não apenas o próprio Lovecraft, como vários de seus contemporâneos. Isso, é claro, mudou o Terror Literário, que saiu de vez das tradições góticas e folclóricas para territórios mais nebulosos da mente humana. No vídeo desta semana, uma pequena investigação sobre essa passagem, cujo peso perturbador continua tirando o sono de muitos leitores e comprovando a atualidade destes temas.
Muito disso é cortesia de grandes pessimistas, é óbvio, da Filosofia, como Arthur Schopenhauer e Giacomo Leopardi, que se entregaram a uma linha de pensamento que não encontrava um sentido direto na existência humana, que seria definida apenas pela vontade. Isso, aliado às descobertas da astronomia, que destruíram pouco a pouco a crença de que o ser humano teria algo de especial e que nosso planeta seria mais do que um grão de areia na vastidão universal, faz surgir outro tipo de literatura. Uma que explorava os novos medos e ansiedades daquelas nova gerações que enfrentavam… o desconhecido.
O cinema também se ocupou deste tipo de inquietação, em uma obra cujo teor filosófico é quase sempre colocado de lado nas discussões. Alien: O Oitavo Passageiro mostrou que o espaço profundo e as ameaças que ali estão têm a raça humana como algo absolutamente insignificante, com uma criatura movida unicamente por um instinto irrefreável. A vontade, no caso, usando o conceito de Schopenhauer.
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