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Formiga na Tela com Paulo Ramos celebrando o Dia do Quadrinho Nacional!

30 de janeiro – Dia do Quadrinho Nacional

O Formiga Elétrica compareceu ao 33º Troféu Angelo Agostini, entrando no espírito do Dia do Quadrinho Nacional, que aconteceu nesta segunda feira (30/01). Para celebrar a data, nós entrevistamos o professor Paulo Ramos, um dos maiores especialistas em quadrinhos do Brasil, para nos falar um pouco sobre as HQ’s como forma de arte, e discutir um pouco sobre o passado, presente e futuro da leitura que tanto amamos.

O professor Paulo Ramos tem no seu currículo um conjunto publicações muito interessantes, que estudam desde a linguagem dos quadrinhos de um ponto de vista acadêmico – em A Leitura dos Quadrinhos – até esforços como historiador da arte, como visto em A Revolução dos Gibis – A Nova Cara dos Quadrinhos no Brasil.

Sua última publicação versa sobre o quadrinho argentino. Bienvenido é um esforço bastante elogiado de apresentar os quadrinhos dos nossos hermanos ao público nacional. O professor também faz parte do Núcleo de Pesquisas em Histórias em Quadrinhos da EACH-USP, além de manter o Blog dos Quadrinhos. Um tremendo currículo.

Paulo Ramos entrevistado no Formiga na Tela, no Dia do Quadrinho Nacional!

Paulo Ramos na entrega do Troféu Angelo Agostini, celebrando o Dia do Quadrinho Nacional!

O pioneiro Angelo Agostini

Já o Troféu Angelo Agostini é o mais tradicional prêmio do cenário do quadrinho nacional. Foi criado em homenagem ao italiano Angelo Agostini, que fez carreira no Brasil e é considerado o autor da primeira história em quadrinho do Brasil – As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte – lançado justamente no dia 30 de Janeiro de 1869, marcando também o  Dia do Quadrinho Nacional.

(Falando em quadrinho nacional, confira nossas resenhas sobre trabalhos interessantíssimos como Bulldogma, O Parricídio, Hinário Nacional – que também ganhou um Formiga na Tela – e Matadouro de Unicórnios)

Agostini ficou conhecido tanto pelo seu talento como artista como também pela coragem de seu espírito satírico, publicando diversas histórias que zombavam de figuras como D. Pedro II. Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Illustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.

Agora confira a entrevista com o professor Paulo Ramos!

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