Há 3 décadas, Os Bons Companheiros chegava ao cinema
Existem filmes que sempre nos encantam, não importa a quantidade de revisões. Os Bons Companheiros (The Goodfellas) é um desses casos, marcando um excelente momento na carreira do grande Martin Scorsese, que escreveu o roteiro a partir do livro Wiseguy, de Nicholas Pileggi. Acompanhando a narrativa baseada na vida do criminoso Henry Hill, o público tem uma versão sombria e irônica do Sonho Americano, dentro de um ambiente de poucas oportunidades de ascensão, sendo uma delas trabalhar para a Máfia. Um universo que o cineasta conhece de perto.
O trio principal, com Ray Liotta como Hill, acompanhando de Robert De Niro e Joe Pesci, é um caso de química perfeita. Além das excelentes atuações, o texto valoriza bastante essas interações e os momentos individuais de cada um. Os Bons Companheiros estabeleceu uma série de clichês para filmes de crime, entre vários que ficariam célebres através de um admirador confesso: Quentin Tarantino. A violência tratada com ironia e entremeada por situações e diálogos prosaicos, personagens moralmente detestáveis que conquistam nossa simpatia em algum momento, o uso da música e outros detalhes como esses definiram caminhos posteriores. Com trinta anos completos em 2020, essa é uma boa hora de revisitar o clássico.
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