A obra de Kipling na visão de John Huston
Lançado em 1975, O Homem Que Queria Ser Rei contou com roteiro e direção de John Huston, adaptando a obra homônima de Rudyard Kipling. Já naquele momento um diretor experiente, Huston encarou o desafio de levar ao Cinema um clássico da Literatura, de um autor cujo discurso celebrava o imperialismo britânico, uma tarefa complicada naqueles tempos. Escalou os astros Sean Connery e Michael Caine e entregou um belíssimo filme, narrando em flashback a aventura de dois soldados britânicos no século XIX, durante a campanha na Índia. Expulsos do regimento e em busca de aventura e riqueza, eles se tornam reis do povo do longínquo Cafiristão, depois de serem considerados divindades.
Projeto dos sonhos de John Huston, que sonhava em filmá-lo ainda nos anos 50, O Homem Que Queria Ser Rei teve uma excelente recepção da crítica. A obra é absolutamente relevante até hoje não apenas pelo seu preciosismo técnico, mas também pelas discussões que evoca. Além do pano de fundo imperialista, um texto que é capaz de fazer seus espectadores pensarem a respeito da natureza da ambição e as consequências da busca desenfreada pelo poder. Confira nossas considerações sobre este belo filme.
Gostaria de acrescentar alguma coisa ou discordar? Quer dar sua opinião? Comente aí ou mande um email para [email protected]. Ainda não se inscreveu nem nosso canal? Aproveite para fazê-lo agora mesmo e ative o sino para notificação a cada novo vídeo publicado. Também deixe um like para nós. Ah, e não se esqueça de compartilhar. Voltamos na próxima quarta!
Assista!