O livro Fahrenheit 451 comentado no vídeo da semana
Clássico das distopias, o livro Fahrenheit 451 foi apresentado ao mundo em 1953, escrito pelo grande Ray Bradbury. O livro é um produto de seu tempo, mostrando que o autor enxergava além do “perfeito” American Way of Life em tempos de baby boom. As tensões decorrentes da Guerra Fria só engrossam esse caldo conceitual. A obra nos apresenta um futuro em que os livros são proibidos, ao mesmo tempo em que os bombeiros têm como função queimar as edições encontradas. O título se refere à temperatura de queima do papel.
O protagonista é Guy Montag, um bombeiro que percebe o absurdo deste contexto e rebela-se contra esse sistema. A alegoria, que tem seu conteúdo de libelo contra a censura, trabalha mais fundo com as impressões de Bradbury à época. Em um momento em que a televisão chegava aos lares norte-americanos, muito discutia-se sobre o futuro da leitura e como incentivar as novas gerações a ela. Além disso, também é colocado o evidente perigo que existe quando este ou aquele grupo se acha no direito e na obrigação de acender esse fogo.
A obra de Ray Bradbury chegou aos cinemas em 1966, em um filme dirigido pelo grande nome da nouvelle vague, François Truffaut. Recentemente, o canal HBO adaptou o romance mais uma vez, trazendo Michael B. Jordan como Montag. Fahrenheit 451, pela sua essência e pela preocupação quanto a um contexto desprovido de intelectualidade, mantém sua atualidade e relevância. Inclusive, o canal Fantasticursos dedicou um vídeo ao assunto.
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