Um papo sobre as vertentes da Ficção Científica entre Hard e Soft Sci Fi
Falar de alguns gêneros literários, muitas vezes, é como falar de música, tamanhas as divisões e subdivisões envolvidas na categorização deles. A Ficção Científica, por exemplo, até hoje enfrenta discussões sobre ser ou não um gênero, o que rende muito assunto e é perfeito para um papinho no nosso podcast. Porém, o que vai nortear essa conversa são os limites, não muito específicos ou claros em alguns momentos, entre o que pode ser chamado de Hard Science Fiction e Soft Science Fiction.
Interestelar, um exemplo de Hard Science Fiction.
Para isso, dá-lhe exemplos de obras onde a ciência, mesmo que inventada, gera uma lógica interna que rege o caminho dos personagens. Esse é uma caso de Hard, que pode ir de exemplos que, na verdade, parecem até muito contraditórios, como Interestelar e A Origem, de Christopher Nolan. No caso, o primeiro exemplo coloca os personagens sujeitos às leis da física do mundo real, mesmo extrapolando isso em tecnologias que hoije só são possíveis na teoria. O segundo é extremamente fantasioso, mas impõe uma lógica interna que é mantida até o fim.
Já em casos de Soft Sci Fi, o foco é outro que não a ciência em si, inventada ou não. No caso do universo de Star Trek, existem vários conceitos desenvolvidos em tecnologia real. Porém, em qualquer episódio essas noções podem ser reviradas pelo surgimento de uma raça desconhecida. Os seres do continuum Q, em A Nova Geração, exemplificam bem isso. Confira nosso papo e entenda melhor esses conceitos.
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