A releitura de Frankenstein que inaugurou a Hammer
Em 1957, a Hammer Film Productions resolveu investir em um terreno visto como arriscado pela maioria das pessoas. Afinal, a releitura de clássicos do terror gótico, cujo ciclo da Universal já havia marcado a história do Cinema, parecia algo anacrônico às portas da década de 1960. Mesmo assim, a produtora bancou a aposta e coube ao roteirista Jimmy Sangster e o diretor Terence Fisher a tarefa de repaginar a obra seminal de Mary Shelley. Assim surgiu A Maldição de Frankenstein (The Curse of Frankenstein).
Com Peter Cushing como o cientista obcecado e Christopher Lee no papel da criatura, em uma caracterização bem diferente da eternizada por Boris Karloff, o filme não apenas fez muito sucesso, como iniciou um novo capítulo do terror audiovisual. Foi graças a ele que a mesma equipe produziu um novo Dracula com a mesma dupla à frente do elenco.
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