A revisão do gênero mais norte-americano de todos, o Western
Se Hollywood, como polo gigantesco de produção cinematográfica, floresceu e prosperou nos EUA, evidentemente que a mitologia da formação do país seria matéria prima para inúmeras histórias. Assim nasceu o gênero mais tradicionalmente norte-americano. O western, faroeste ou bang-bang estabeleceu convenções do cinema clássico, exaltando os feitos de homens da fronteira, pistoleiros, homens da lei e outros tipos bem conhecidos dos cinéfilos. Porém, com uma exploração tão frenética, a revisão e auto referência seria inevitável e o contexto do pós-guerra trouxe os faroestes revisionistas.
Discutindo os tropos e questionando as virtudes dos envolvidos na construção da nação, o western crepuscular mostraria ao público que as coisas não eram tão gloriosas. O pessimismo e desilusão do público, frente a uma realidade dura, atingiu os cowboys do cinema em cheio, legando ao cinema vários filmes que trouxeram personagens mais ambíguos e temáticas que flertavam com o existencialismo. É um tema tão rico que vale a pena dedicar um episódio inteiro ao assunto. Só dar um play e conferir.
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