Elektra Assassina na pauta do videocast
Em Elektra Assassina, Frank Miller e Bill Sienkiewicz criaram um conto sobre o passado da ninja mercenária, um cenário perfeito para o texto ácido do roteirista em um de seus melhores momentos. Publicada entre 1986 e 87, a HQ abusa da ultra-violência, sátira política e alfineta alguns clichês dos próprios quadrinhos de super-heróis, dentro de uma trama que envolve espionagem e ciborgues. A arte surreal de Sienkiewicz potencializa a experiência, convidando o leitor a se demorar mais nas páginas e decifrar esses eventos bizarros.
(Já ouviu nosso podcast sobre Frank Miller?)
Com a dupla de criadores em alta – Miller havia terminado O Cavaleiro das Trevas (HQ comentada neste vídeo)há pouco, logo se juntando a Sienkiewicz na graphic novel Demolidor: Amor e Guerra -, a Marvel apostou em publicar Elektra Assassina pelo selo Epic, livre das amarras da continuidade dos gibis mensais e com teor adulto liberado.
Depois de criar Elektra durante sua passagem pelo Demolidor, que não teve um destino feliz em seu arco, Miller mostra a personagem, neste outro momento, como uma pessoa completamente diferente da que vimos nas aventuras do Homem Sem Medo. No entanto, isso faz todo o sentido dentro do contexto da história, ainda mais que o primeiro contato que temos com ela nesta HQ é como interna de uma instituição psiquiátrica.
A trama coloca a Besta, líder organização ninja Tentáculo, possuindo o corpo do candidato democrata à Presidência dos EUA, enquanto a SHIELD tenta entender o envolvimento de Elektra nesta situação. O problema é que alguns agentes do órgão de espionagem não são tão nobres quanto se esperaria.
Confira!