Uma Lógica Chamada Joe, um conto sobre computadores e Internet
Murray Leinster, injustamente, não é tão lembrado quanto Arthur C. Clarke, Isaac Asimov ou Philip K. Dick, mas este gigante da era de Ouro da Ficção Científica tem algo que o destaca no gênero. Mesmo no caráter visionário deste tipo de Literatura, onde diversos trabalhos trouxeram vislumbres do que seria o nosso futuro, é difícil encontrar quem tenha acertado tanto quanto Leinster e em algo que é parte fundamental do nosso dia a dia no século XXI. Afinal de contas, estamos falando de um conto de 1946 – Uma Lógica chamada Joe (A Logic Named Joe) – que mostrou um contexto onde computadores domésticos são não apenas comuns, mas interligados e entregando respostas para as perguntas mais inusitadas de seus usuários.
Numa pegada irônica e descontraída, bastaria trocar a palavra “Lógica”, que designa as máquinas domésticas da história, por “computadores” e teríamos um contexto nada estranho em relação a hoje em dia. O conto segue um técnico de lógicas às voltas com um aparelho defeituoso que começou a responder perguntas de todos os tipos, proliferando esse conteúdo para todas as outras lógicas interligadas. Subitamente, começam confusões por conta de perguntas irresponsáveis, cujas respostas são dadas prontamente pelas máquinas, enquanto nosso protagonista tem sua privacidade ameaçada. É inevitável pensar na Internet e nas aplicações que as pessoas fazem dela hoje.
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