A dificuldade em fazer Cinema de gênero no Brasil
É uma história complicada. Sempre que se fala em Cinema de gênero no Brasil, alguém aparece e argumenta que o público não vai abraçar a ideia. Segundo as pessoas que acham isso, as plateias sempre vão preferir os produtos gringos do segmento. Logo, a solução seria investir em obras mais autorais, seguindo uma linha que já vem desde o Cinema Novo e seu maior representante: Glauber Rocha. Mas e um sucesso como Tropa de Elite? Já não serve para questionar o senso comum?
Embalados pela estreia de As Boas Maneiras, de Marco Dutra e Juliana Rojas, onde o terror não busca imitar fórmulas gringas, resolvemos falar sobre os esforços brasileiros por um bom Cinema de gênero. Recentemente, também tivemos Reza a Lenda e Motorrad, que indicam que o pensamento pode estar mudando por aqui.
(Confira os curtas Barbosa e Ninjas, ambos citados no podcast)
Confira nosso bate-papo, onde comentamos sobre vários exemplos diferentes de Cinema de Gênero no Brasil, começando pelo eterno Zé do Caixão. Também não nos esquecemos de algumas tentativas menos dignas de nota, mas nem por isso deixariam de figurar em uma conversa sobre o tema. Ouça e descubra o que achamos de toda essa polêmica em volta do tema e o último bloco foi dedicado ao filme As Boas Maneiras, mas sem spoilers.
Curtiu? Odiou? Faltou algum filme importante?
Concorda com o que falamos? Gostaria de citar alguma obra que ficou de fora? Comente aí ou mande um email para [email protected]. Você gostaria de ver um cinema de gênero forte e bem estabelecido em nosso país? Deixe a gente saber e nos diga qual solução você acha viável e que tipo de filme nacional você gostaria de assistir nos cinemas. Ficamos por aqui e voltamos com outro tema bacana na próxima quinzena. Não perca e até lá!