Carl Barks deixou uma marca e tanto no catálogo da Disney
O grande Carl Barks nos deixou em 2000, mas sua contribuição aos Quadrinhos da Disney é uma marca indelével na memória de leitores de várias gerações. Nascido em 1901 e natural do estado de Oregon, o artista autodidata e admirador de Winsor McCay teve uma infância isolada e repleta de mudanças, algo que repercutiria no conjunto obra que o deixou famoso. Quando já trabalhava, passou por vários empregos diferentes, como vaqueiro e lenhados, experiências que também teriam influência quando ficou responsável pelo universo dos patos.
Inicialmente trabalhando como animador, a partir de 1935, a transição para os Quadrinhos aconteceu por diversos motivos. Oficialmente, foi a sinusite agravada pelo ar condicionado do estúdio, obrigando-o a trabalhar em casa, colaborando com a Western Publishing. Não demorou muito para que percebesse que os roteiros que recebia poderiam ser melhores. Convencendo os editores, assumiu o título do Pato Donald, conferindo as características definitivas do personagem, além de exibir uma belíssima técnica de desenho.
Não parou mais. Criou a cidade de Patópolis, os Irmãos Metralha, Maga Patalójika, o Prof. Pardal e aquele que ganharia as melhores histórias, levando os sobrinhos por aventuras ao redor do mundo: Tio Patinhas. Essas narrativas influenciaram, inclusive, os filmes de Indiana Jones, cuja estreia no Cinema referenciou diretamente uma cena criada por Carl Barks. Foram 25 anos de carreira e cerca de seis mil páginas, cujo estilo continua se destacando bastante e que até hoje tem o poder de divertir e encantar os fãs ao redor do mundo.
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